Qual é a diferença entre um Product Manager e um Product Owner? As funções são muitas vezes alternadas, o que provoca uma sobreposição nas competências. No entanto, o papel de Product Manager e Product Owner são deveras diferentes.

Há definições distintas, mas existe algum consenso acerca das diferenças básicas entre eles, que são:

  • Product Managers são estratégicos, focam-se na visão do produto, objetivos de empresa e no mercado;
  • Product Owners são mais táticos: traduzem a estratégia dos Product Managers em tarefas e trabalham com as equipas para se assegurarem que estas estão a ser executadas.

Definição de Product Manager

Product management é a prática estratégica que conduz o desenvolvimento, lançamento no mercado e melhoramento dos produtos desenvolvidos pela empresa. O foco está na estratégia a longo prazo, a visão do produto, tendências de mercado e identificação de novas oportunidades.

Product managers estão geralmente envolvidos no:

  • Marketing de produto
  • Apoio ao departamento de vendas
  • Orçamento
  • Visão a longo prazo
  • Apoio ao cliente

Definição de Product Owner

O papel de Product Owner remota à metodologia Agile de Scrum para o Product management. Como resultado, hoje em dia, Product Owners encontram-se essencialmente em empresas que utilizam a abordagem Agile para o desenvolvimento do produto.

Product Owners são mais táticos na sua prática. Trabalham com as equipas a fim de se certificar que a funcionalidade correta está a ser desenvolvida e é entregue dentro dos prazos. Eles transformam a visão geral do Product Manager em requisitos detalhados.

Os Product Owners desempenham as suas tarefas de uma forma estratégica como:

  • Assistir a reuniões de coordenação de equipas;
  • Organizar demonstrações;
  • Realizar análises suficientes para assegurar que os requisitos estão a ser cumpridos;
  • Estar envolvidos no decorrer dos testes de produto.

Product Manager é o mesmo que Product Owner?

O Product Owner é uma função dentro do Product management. Pequenas empresas – em particular na indústria de software – podem contratar um Product Owner para estabelecer, rapidamente, uma função responsável pelo desenvolvimento do produto sem ter que construir uma equipa de Product management em si. Mas, a longo prazo, as empresas devem criar também uma função de Product Manager.

Em algumas empresas, muitas vezes devido à falta de recursos, podem ter Product Owners que assumem algumas funções mais estratégicas do Product Manager, e vice-versa. Mas é necessário salientar que cada uma destas funções tem o seu próprio foco e também representam um trabalho a full-time.

Resumindo, Product Owners e Product Managers não são simplesmente a mesma função com nomes diferentes, estes têm responsabilidades que são únicas para cada um.

Que competências deve ter um Product Owner?

Um Product Owner eficaz necessita de capacidades comunicativas muito boas.

Isto porque grande parte do seu trabalho é traduzir a visão geral de um produto do Product Manager para tarefas organizacionais para a sua concretização. Product Owners são a chave para os developers, equipa QA, UI/UX e designers.

Por esse motivo, um bom Product Owner necessita possuir diversas skills mais amplas do Product Manager, assim como a capacidade de comunicar claramente para diversos tipos de profissionais, e capacidade de escuta.

Pode um Product Owner ser também um Product Manager?

A resposta mais curta é… sim. Um Product Owner pode sem dúvida ser um Product Manager e vice-versa.

Enquanto Product Manager, as tarefas e responsabilidades podem mudar ou ser diferentes dependendo do contexto e etapa em que se encontram no momento, mas Product Owner é a função desempenhada na equipa de Scrum, e Product Manager é o posto de trabalho.

Apesar destes papéis terem responsabilidades diferentes, na realidade existe uma sobreposição entre elas, e teoricamente uma única pessoa pode desempenhar ambos os papéis, em simultâneo.

Isto acontece muitas vezes em startups que não têm preparação, organizacional ou financeira, para a contratação dos dois. 

Mas o debate onde o papel de Product Manager acaba e o de Product Owner começa – ou se ambas as funções são apenas dois aspetos diferentes do mesmo papel – irá continuar para sempre.

O importante é que a organização do produto tenha uma equipa estruturada de forma a que resulte para o processo, e que os Product Managers e Product Owners da equipa saibam exatamente quais são as suas responsabilidades e os objetivos das suas funções.

Escrito por EDIT.

Obter financiamento para o arranque de um negócio é um desafio por vezes mais desgastante do que a estruturação de um plano de negócios em si. O acesso ao capital é uma das principais dificuldades dos empreendedores. É fundamental compreender o que leva um potencial investidor a interessar-se por nós e pelo nosso projeto. Na realidade, um estudo desenvolvido pela Stanford Graduate School of Business , conclui que os investidores apostam maioritariamente no empreendedor e não na ideia de negócio.

Com base nestas conclusões, mostramos-te o que podes fazer para tornares a tua empresa mais atrativa para potenciais investidores.

Desenvolve o networking 

Num processo de seleção natural, o investidor fará uma pesquisa acerca do empreendedor e da opinião que têm sobre ele. Estabelecer uma rede de network alargada e diversificada criará mais hipóteses de que essa informação chegue ao potencial investidor, gerando confiança.

Investe nas redes sociais para compreenderes o teu público

As redes sociais, como é o caso do Linkedin, são uma peça fundamental para chegares a potenciais investidores e fazer com que estes cheguem a ti. As informações prestadas pelos mesmos nestas redes, servem para conheceres os seus  interesses, e deves utilizá-las na estruturação do teu pitch, convencendo-os de que defendem os mesmos valores e ideais. Encontrar investidores que partilhem a nossa visão aumentará as nossas possibilidades de sucesso.

Prova a tua idoneidade financeira

Os investidores procuram quem faça a gestão do investimento inicial multiplicando-o. O nosso comportamento no passado, vitórias e derrotas irão espelhar a nossa capacidade de tornar um negócio lucrativo. As finanças pessoais poderão ser igualmente analisadas, a nossa situação fiscal e cumprimento de eventuais créditos bancários poderão ditar a nossa imagem e sucesso.

Mostra a tua capacidade de executar

Uma boa ideia não passa disso mesmo se não for executada. Existem milhares de ideias inovadoras mas é difícil encontrar quem as execute simultaneamente. Mostrarmos a nossa criatividade não vai fazer-nos sobressair por si só, a nossa visão disruptiva deve acompanhar uma visível capacidade de concretização.

Pratica o teu pitch

A apresentação de um plano de negócios é o momento em que nos é dada a oportunidade de ganhar a confiança e interesse do investidor. O pitch deve conter toda a informação de forma organizada e sucinta. Não podes esquecer-te que a tua apresentação deve contar uma história que envolva a plateia e para que consigas transmiti-la deves praticar, praticar muito. Poderás gravar-te em vídeo para que consigas identificar pontos a melhorar, discursar em frente a amigos ou mesmo em frente ao espelho. Lembra-te que o investidor aposta primeiramente no empreendedor e só depois na ideia de negócio. Aprende a vender-te e  às tuas capacidades e ideias.

Demonstra confiança

Na apresentação de uma ideia, a confiança que transmitimos possuir no nosso produto ou serviço é essencial. A capacidade de convencermos um investidor de que necessita do que temos para oferecer poderá ser decisivo. Temos que necessariamente conhecer a ideia e saber apresentá-la sem hesitação. Um conselho , ter confiança é uma característica positiva mas não deve ser confundida com arrogância. Deixa o teu ego em casa. 🙂

 

Temos que estar preparados para algumas reações desencorajadoras e mantermos a esperança de que uma resposta positiva chegará. A nossa paixão pela ideia, o nosso empenho, a nossa persistência e o nosso trabalho irão ser determinantes na concretização de um sonho. 😉

Fonte

Focar nos acontecimentos negativos em vez de pensar nas coisas que resultaram, é algo muito comum e humano. Porém, há formas de contornar esse sentimento e a reflexão pode dar as respostas necessárias em momentos frustrantes. Pensares em razões que te fazem sentir grato, pode ajudar-te a crescer a nível pessoal, de forma a manteres uma atitude positiva. Estas práticas podem ser aplicadas tanto na tua vida profissional, como na pessoal.

Escreve o que mais tens a agradecer 

Começamos com uma dica que te vai ajudar em todos os pontos da tua vida. Adquire o hábito de escrever dez coisas pelas quais te sentes mais grato. Adiciona cinco elementos de gratidão de um longo período e outros cinco que tenham mudado a tua vida há pouco tempo. Não importa quão grandes ou pequenas. Anota os nomes das pessoas que mais amas, animais que acarinhas, realizações que alcançaste, etc… o que é importante para ti. Tanto podes estar grato pela familia maravilhosa que tens, como pelo jantar  divertido que tiveste ontem com os teus amigos.

Agarrares-te às coisas boas, possibilita que olhes para os episódios menos bons de outra perspetiva e vais ganhar força por teres outros “alicerces” que não te vão deixar cair

Diz “obrigado”

À medida que o teu ambiente de trabalho molda o teu humor e afeta o teu desempenho, esforça-te para alterar isso. Positividade gera positividade. A gratidão e a valorização são ótimos meios para deixar o ambiente no local de trabalho mais amigável entre colegas. Por vezes bastam pequenas atitudes. Por exemplo, escrever no quadro, antes de uma reunião, um grande “Bom Dia” ou deixar um post-it na secretária de um colega com “Obrigado!” ( aqui podes adicionar um chocolate se quiseres deixar o teu colega mais doce, literalmente.)

Participa em projetos de voluntariado

Esta daqui é daquelas que preenchem a alma e o coração. É muito fácil ficar envolvido nas rotinas do dia a dia e nem sequer pensar em contribuir para uma causa maior. Dá a ti mesmo um motivo para seres agradecido, e torna melhor, de alguma forma, a vida de alguém. O voluntariado não é apenas uma ótima atividade para melhorares a skill de trabalho em equipa, mas é, sobretudo, uma forma enriquecedora de te tornares uma pessoa melhor e atenta aos outros.

São mudanças e ações como estas que permitirão estar num ambiente saudável e bem contigo mesmo, permitindo manter o teu estado mental equilibrado. Torna-te na tua melhor versão. 🙂

Escrito por TRONIK.

 

Nas entrevistas de emprego somos confrontados com perguntas inesperadas, algumas delas, no mínimo, surpreendentes. Seja qual for a pergunta, não podes ceder e tens de responder convictamente e de forma inteligente. Contudo, há uma boa notícia: mais de metade das perguntas são iguais de entrevista para entrevista. Podes treinar o teu discurso e a forma como enalteces umas experiências em vez de outras. Algumas das perguntas da praxe são acerca de ti.

Depois de haver uma introdução por parte do recrutador, o foco passará para ti e vais ter de dar resposta a algo como “fala-me sobre ti” ou “conta-me o teu percurso até hoje”. É das respostas que se espera que sejam mais longas, onde tens a oportunidade de te dar a conhecer e onde o recrutador vai estar a observa-te com atenção, a ti, ao teu discurso e à tua linguagem corporal.

Aqui estão 3 dicas, que combinadas, te vão ajudar a estar preparado para conquistar o recrutador. 🙂

1. A resposta tem de ser consciente

A questão pode ser tão aberta, que nem se sabe bem por onde começar a responde-la. Tu podes optar por contar como tudo começou (não sejas extremista e não fales do início do Universo) abordando o dia do teu nascimento, os teus tempos na universidade ou a tua primeira experiência profissional.

Seja qual for a tua escolha, nenhuma delas está correta, porque não existe uma resposta correta.

A chave para responder a essa pergunta é determinar que conteúdo acharão mais valioso e transmiti-lo de maneira convincente. As necessidades da vaga e as palavras do recrutador vão ajudar-te a direcionar a tua resposta.

2. Não te esqueças do mais importante.

Como parte da preparação da entrevista, tu precisas saber quais são os teus pontos fortes, e isso significa ter exemplos concretos de como os usaste em tempos de pressão, as tuas maiores conquistas, os projetos mais desafiantes, entre outros.

Em relação às tuas soft skills e características pessoais, podes pedir feedback aos colegas de trabalho. Os dados indicam que a maioria das pessoas não conhece as suas próprias deficiências ou pontos fortes, tão bem como os outros que as conhecem e as observam. Esta, também, é uma oportunidade para melhores algumas delas.

3. A personalidade que fazes transparecer

Se tu fores contratado, estás prestes a passar um sem fim de horas com aquela pessoa e outros colegas na empresa. É por isso que que a personalidade que mostras é tão importante. Ninguém quer ter a seu lado uma pessoa antipática, que não se mostra disponível para cooperar e com ideias com que não encaixam com as da equipa. É importante que mostres o teu lado mais humano e disponível para os outros, claro sem nunca ir contras os teus princípios. Mesmo que o dia não esteja a ser bom, no momento da entrevista começa um novo capitulo e transmite um bom mood com energias positivas.

Com um pouco de preparação, responde corretamente à pergunta e alcança a oportunidade que desejas!

Fonte.

A ideia de iniciar um negócio é muitas vezes diluída pela necessidade de construirmos um plano de negócios e toda a preparação e trabalho que este implica.

Num artigo partilhado pela Forbes, ficamos a conhecer em que circunstâncias utilizar o Business Model Canvas poderá constituir uma alternativa vantajosa.

O que é o Business Model Canvas ?

O Canvas pode ser entendido como uma ferramenta prática de rápida implementação e que permite ter uma visão gráfica geral de todos os aspetos fundamentais para o início de qualquer negócio.

Este modelo de negócio poderá ser aplicado também quando queremos inovar um modelo de negócio já existente ou lançar um novo produto.

Quando deve ser utilizado?

Nas linhas abaixo são dados alguns exemplos de circunstâncias em que a utilização do modelo Canvas poderá ser uma vantagem em relação a um plano de negócios tradicional:

  • Quando surge uma oportunidade de negócio imediata, em que o tempo despendido na estruturação de um negócio tradicional o deitará a perder (por exemplo, um espaço comercial no local ideal). A utilização deste modelo vai resultar num ganho de tempo que poderá ser crucial;
  • É sabido que o mundo está cada vez mais competitivo e outras startups poderão já ter pensado numa ideia semelhante à nossa, no que se refere por exemplo a algum novo software ou aplicação. A rapidez de execução é uma vez mais essencial;
  • Quando não necessitamos de financiamento. O recurso a créditos bancários implicará um plano de negócios tradicional.

O que inclui o modelo Canvas?

Este modelo de negócio Canvas para startups foi desenvolvido com o intuito de nos permitir ver todos os aspetos fundamentais de um modelo de negócios num mapa visual constituído por 9 blocos:

  • Parceiros: identificar parceiros, compradores e fornecedores. São a rede de fornecedores e parceiros que nos permitem manter o nosso negócio.
  • Principais atividades: aqui definimos quais as atividades-chave a executar para criarmos uma proposta de valor que garanta a otimização da receita.
  • Principais recursos: que recursos, sejam eles físicos, humanos ou financeiros, são essenciais para o bom funcionamento deste modelo, criando valor para os clientes.
  • Proposta de valor: este ponto vai definir porque é que os nossos clientes escolhem o nosso produto ou serviço devendo ser diferenciadora, atendendo às necessidades do cliente.
  • Segmentos de clientes: a identificação de personas é essencial para definir para que público vamos trabalhar.
  • Relacionamento com o cliente: devemos apurar que relação estabelecer com cada segmento de clientes, podendo esta ser mais pessoal ou automatizada.
  • Canais: aqui definem-se os métodos e canais de distribuição utilizados para fazer chegar o nosso produto ou serviço ao cliente. Serão os nossos pontos de contacto com o cliente, seja por intermédio da nossa comunicação ou distribuição.
  • Estrutura de custos: esta estrutura deve considerar todos os custos fixos e variáveis necessários para o arranque e manutenção do negócio.
  • Fluxos de receita: definir onde a empresa irá obter rendimento e se existem fluxos de receita alternativos.

 

A utilização deste modelo não deve ser pretexto para descurarmos detalhes essenciais para o planeamento de qualquer negócio e pode também ser utilizado como um arranque inicial, dando lugar a um plano futuro mais estruturado e detalhado.

 Fonte

 

Os canais de venda online atuais são cada vez mais abundantes e dão uma oportunidade única aos empreendedores de multiplicação de receitas. Plataformas como o eBay ou a Amazon permitiram a ampliação de vendas das empresas e em muitos casos foram os responsáveis pelo seu crescimento. Mas face a este panorama, e por forma a retiramos partido do mesmo, as empresas ganharam consciência da oportunidade única de tornar o seu próprio site no seu principal canal de venda online.

Num artigo publicado pela Forbes, e com base em estudos relacionados e relatos de empreendedores, cuja principal receita  provém das vendas diretas no seu site , foram partilhadas algumas dicas que te ajudarão a compreender como podes otimizar o teu próprio site nesse sentido. 🙂

1. Otimiza o SEO do teu site

Uma das regras principais para que a nossa marca seja detetável e acessível aos utilizadores interessados será investir em SEO, seja ele orgânico ou pago.

Uma pesquisa detalhada de palavras-chave é essencial para decidirmos como aplicar o orçamento corretamente, garantindo que apostamos nos termos que os utilizadores pesquisam na sua busca por produtos ou serviços relacionados.

2. Aposta em Influencer Marketing

Uma vez confirmado o sucesso de anúncios em redes sociais como o Facebook, Instagram e YouTube os empreendedores procuraram novas fontes de proliferação de vendas e foi na utilização dos chamados Influencers que encontraram os melhores resultados.

Uma das recomendações encontradas diz respeito às vantagens na utilização de micro-influenciadores em detrimento daqueles que apresentam um maior número de seguidores. Estes, para além de serem substancialmente mais económicos, detêm um público com um envolvimento muito superior, respeitando as suas recomendações e tornando as suas campanhas mais eficientes, proporcionando um maior retorno ao investimento aplicado.

3. Utiliza pop-ups

Aqui a palavra principal é o equilíbrio. Os pop-ups quando utilizados de forma desadequada poderão facilmente ser considerados inoportunos e levarem a uma perda de seguidores descontentes. Mas a sua correta utilização poderá resultar num aumento de vendas imediato, basta que os tornemos úteis ao invés de intrusivos. Um exemplo poderá ser a sua utilização para oferta de descontos especiais, tornando-os agradáveis aos olhos do utilizador.

4. Oferece mais opções de pagamento

O receio de pagamentos online tem vindo a ser diluído pelo aparecimento de formas de pagamento virtual, que oferecem uma maior segurança ao utilizador que não necessita de expor os seus dados bancários. O Paypal ou o Google Pay são bons exemplos de métodos que poderemos utilizar e acrescentar às tradicionais formas de pagamento.

5. Permite que os utilizadores tenham acesso à opinião do público

Grandes empresas como a Amazon atribuem uma parte substancial do seu sucesso à confiança depositada pelos consumidores e acaba por ser o seu feedback que origina a confiança dos outros.

Estudos realizados, mostram que aproximadamente 93% dos consumidores afirma ter em consideração as análises registadas online antes de efetuar a sua compra. Uma boa classificação de um consumidor real é um dos maiores incentivos a potenciais vendas.

 

Alcançar o objetivo proposto acima leva o seu tempo, os seus gastos e muito possivelmente implica uma reorganização de toda uma estratégia de marketing , mas pode conduzir a um aumento de receitas substancial. Aproveita as dicas partilhadas e toma a decisão. 🙂

 Fonte

A tecnologia, a robótica e a inteligência artificial fazem parte do nosso dia e a dia e são indissociáveis da palavra futuro e de qualquer temática a ele associada.

Mas esta mudança e este avanço não nos podem deixar esquecer de uma parte que nos é inerente e fundamental, o nosso lado humano e social.

Com todos os avanços tecnológicos torna-se urgente encontrarmos um equilíbrio que preserve a identidade do indivíduo, das suas capacidades e fragilidades e isso também é aplicável no mercado de trabalho e nas próprias instituições.

Na realidade, há uma crescente preocupação generalizada das pessoas, das empresas e dos próprios governos em fazer face a esta realidade, ambicionando mais do que o proveito financeiro com a consciência de que o mesmo depende exclusivamente de nós, seres humanos.

É neste panorama que as chamadas empresas sociais ganham terreno, focando-se na correlação entre a autossustentabilidade das empresas e a natureza humana, promovendo mudanças positivas para a sociedade em geral.

A empresa social está aqui…

 Com base no relatório Global Human Trends  2019 , conclui-se que o papel da empresa social está mais sólido do que nunca e em franco crescimento. Os líderes assumem na sua grande maioria uma crescente preocupação com os problemas inerentes à vertente social e humana e constatam uma relação direta entre esta temática e o bom desempenho financeiro das suas empresas.

 … mas está em mudança

 Tendo em mente este futuro do mercado de trabalho, as empresas sociais emergentes concentram e orientam as suas iniciativas para esse propósito e deparam-se com as dificuldades em conciliar o crescente caos tecnológico, social, económico e político, com foco no trabalhador. É aqui que surge o maior desafio para as organizações, que se deparam com a urgência de repensar e reinventar todos os processos, metodologias e por vezes até a própria identidade.

A experiência social e humana passa a ser uma exigência dos colaboradores e uma prioridade das instituições. Procurar melhorar a experiência dos funcionários, proporcionando um equilíbrio otimizado entre a vida pessoal e profissional é um desafio das instituições, conscientes de que a produtividade destes, é proporcional à sua satisfação.

Uma política de incentivos em torno deste tão referido equilíbrio, de permitir a cada indivíduo que se exprima na sua própria individualidade retirando partido das suas potencialidades e respeitando as suas vulnerabilidades, é visto como o caminho para o sucesso de uma instituição.

A motivação de uma equipa é muito mais elevada quando se sente valorizada, estimulada por intermédio de incentivos, formação e tratamento individualizados e essa perceção de se sentir apreciada conduz a uma maior criatividade, empenho e inovação.

 

Tendo em consideração o que foi dito acima, podemos resumir que os receios gerados pelo avanço tecnológico desenfreado, nomeadamente no que se refere à possibilidade de sermos substituídos por essa mesma tecnologia, têm que ser amenizados por um trabalho acrescido dos líderes em encontrar a combinação perfeita destes dois elementos, o tecnológico e o humano.

É aqui que está a chave para que possamos retirar o maior proveito desta realidade e criarmos condições para o desenvolvimento económico e para o crescimento pessoal dos indivíduos . “Para serem empresas sociais, as organizações precisam finalmente ser humanas”.

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Se estás a tentar encontrar uma forma de iniciar a tua carreira ou se és um profissional já instalado no meio que procura garantir a sua próxima promoção, já te questionaste sobre as habilidades mais importantes que precisas para alcançar o teu objetivo.

Desenvolver as soft skills é fundamental no mercado de trabalho atual, globalizado e de rápida mudança. Técnicas como saber como se adaptar ao local de trabalho, interagir com outras pessoas ou enfrentar contingências laborais, não são ensinadas na escola. Estas habilidades, entre outras, são adquiridas através de vários desafios profissionais, conjugados com alguma paciência.

Se queres acelerar a tua carreira e atingir o sucesso, começa já a desenvolver estas soft skills:

Resiliência
Respostas negativas e falhas fazem parte da vida, mas cabe a ti escolher como lidar com esses obstáculos. Se fores resiliente, não te vais concentrar nas derrotas. Em vez disso, permaneces focado nos teus objetivos a longo prazo e nunca perdes a confiança. A resiliência também te permite enfrentar o stress de forma mais positiva.

Colaboração
Num mundo cada vez mais conectado, já não se espera que se trabalhe totalmente sozinho sem a mínima colaboração de alguém. Os projetos tornaram-se mais complexos e a capacidade de trabalhar como parte de uma equipa ganhou importância. É fundamental que a tua capacidade de colaborar, compartilhar conhecimento e contribuir para a equipa possam ser uma mais valia e direcionar para os resultados desejados.

Empatia
Ser empático não é ser simpático. Empatia é a capacidade de se colocar na posição do outro e ver a situação da sua perspetiva e, assim, tentar (genuinamente) entender suas emoções e reações. Esta característica é fundamental para a interação, seja no ambiente pessoal, seja no ambiente profissional. A empatia, também permite que as pessoas se sintam vistas e ouvidas.

Liderança
Para gerir uma empresa ou uma equipa de colaboradores, de forma competente, devem ter-se qualidades de liderança. Os líderes também funcionam como modelos. É importante que te sintas confortável num cargo de liderança, pois só assim colegas irão confiar em ti e permitir-te liderar.

Negociação
Seja em discussões salariais, finalizar um acordo com um cliente ou tentando encontrar um consenso com os colegas de equipa durante um projeto, ter habilidades de negociação fortes e eficazes é extremamente útil . Ser um bom negociador permite alcançar rapidamente os objetivos.

Resolução de problemas

Os empregadores valorizam as pessoas que enfrentam os desafios sem receios. Identifica os problemas, faz um brainstorming de alternativas, partilha pensamentos e dá as tuas sugestões, assim vais encontrar a decisão ou uma das decisões mais acertadas. Faz parte da solução e não do problema .

Independentemente da carreira que escolheste, a construção das tuas soft skills vai ajudar-te a destacar-te dos outros e a percorrer uma carreira com mais sucessos.

Fonte

A inovação tecnológica e consequente globalização, veio dar a possibilidade às empresas de incorporarem na sua equipa uma diversidade de talentos independentemente da sua localização geográfica. Os benefícios desta nova realidade são conhecidos e consensuais mas com eles surgem também novos desafios e a necessidade de encontrar uma forma de os solucionar.

A confiança entre os membros de uma equipa e a segurança que daí se retira são os fatores mais determinantes no sucesso de uma qualquer organização. Construir este sentimento de confiança numa equipa que trabalha remotamente, muitas vezes em diferentes continentes, com fusos horários distintos, vem acrescer um grau de dificuldade a uma tarefa já por si complexa.

Deixamos-te algumas dicas que poderão ajudar-te a compreender e facilitar a tua adaptação a esta nova realidade e dinâmica.

 

O que difere 

No típico escritório de trabalho estabelecemos rotinas diárias de interação com os nossos colegas. A pausa para o café e para o almoço são muitas das vezes uma oportunidade de partilha de experiências e consequente interação social.

Quando trabalhamos ou gerimos uma equipa remota, muitas vezes do outro lado do oceano, estes encontros casuais não são possíveis e os contactos estabelecem-se pela utilização do email, chat ou vídeo chamada. Estas não são as dinâmicas sociais ideais pelo seu carácter impessoal e contrariar este distanciamento irá exigir um maior esforço por parte de todos.

Estabelecermos a confiança entre uma equipa nestas circunstâncias é uma tarefa desafiante mas possível de atingir com esforço redobrado.

Demonstra a tua curiosidade pela equipa

O distanciamento físico entre a equipa, torna fundamental que a mesma compreenda a dinâmica de trabalho de cada indivíduo.

Para chegarmos a esta informação é importante que existe diálogo. Perguntar é o método mais eficaz para perceber as necessidades, potencialidades e fraquezas de cada membro da equipa. A comunicação é fundamental para chegarmos à melhor dinâmica de trabalho.

Sê um líder de confiança que questiona e escuta ativamente as necessidades da tua equipa.

Não negligencies o primeiro contacto

Para que uma equipa atinja uma dinâmica de entreajuda, é necessário que se construa um ambiente de confiança. O sucesso da primeira abordagem e interação coletiva é essencial para alcançarmos este objetivo.

Deve ser dada a oportunidade a todos os participantes de partilharem as suas biografias por forma a se darem a conhecer mutuamente. Por exemplo, será interessante que, em vez de um simples convite de Skype, solicitemos esta partilha prévia. Estas informações poderão ser utilizadas na construção de um organograma da equipa onde constem as características individuais para partilha entre todos.

Neste primeiro contacto, a qualidade da comunicação e a introdução de pequenas experiências pessoais que levem a uma interação social poderá ser determinante no sucesso desta colaboração.

Comunica regularmente

Para mantermos este ambiente de confiança existe um requisito essencial, a comunicação .

A importância deste requisito é ampliado pelo fator distância e manter a comunicação fluida irá não só aproximar os participantes como também prever e gerir eventuais conflitos que coloquem em causa a estabilidade do grupo.

Enquanto líder, deverás insistir numa comunicação regular com cada indivíduo em privado e escutar as suas necessidades.

Aposta numa gestão de confiança nos colaboradores

Uma microgerência não faz sentido nesta dinâmica de trabalho, particularmente dificultada pelos diferentes fusos horários.

É importante que o gestor confie no trabalho dos seus colaboradores e nas suas capacidades de decisão. Forma uma equipa autónoma que se sinte segura e valorizada.

Estabelece rituais 

Por fim, não devemos esquecer que trabalhamos com pessoas e introduzir alguns rituais que nos distanciam do trabalho é fundamental para quebrar a rotina e o gelo.

Aposta em criar alguns rituais que reforcem laços sociais entre a tua equipa e esforça-te para que sejam cumpridos. Poderás por exemplo reunir  a equipa todas as sextas feiras e solicitar que partilhem os planos de fim de semana ou o livro que estão a ler no momento.

Estas conexões sociais em que o trabalho seja colocado de parte poderá ser entendido por alguns como pouco profissional mas na realidade é uma forma de reforçar a empatia e incentivar a equipa a trabalhar coletivamente para o sucesso de um projeto.

 

Estes são apenas alguns exemplos de ideias que poderão ajudar-te a estreitar laços e confiança entre a tua equipa que só tem oportunidade de comunicar à distância. Com esforço, criatividade e com o mindset certo, esta tarefa torna-se mais simples! 🙂

Fonte

Várias pesquisas concluem que a integração no local de trabalho é uma das principais motivações para um bom desempenho.

Este sentimento de pertença não depende exclusivamente do ambiente proporcionado aos colaboradores por parte da empresa: características pessoais de cada indivíduo devem ser necessariamente consideradas. Contudo, a criação de uma cultura positiva e inclusiva pode ser determinante.

Mais importante do que tentar encaixar os colaboradores na cultura da empresa, muitas vezes em detrimento da sua própria identidade pessoal, será considerar estas diferenças na construção de uma comunidade em harmonia com os princípios da empresa.

Valores como bondade, generosidade e particularmente gratidão, partilhados entre empresa e funcionários numa interação pessoal e colaboração contínuas, potenciam a criação de laços sociais.  A exclusão e tendência para estereotipar resulta na maioria das vezes do medo da diferença, e a criação destes laços numa comunidade leva a que nos sintamos familiarizados e, consequentemente, mais seguros.

Estas premissas estendem-se ao mundo digital e do trabalho remoto. Nestes ambientes, a sensação de inclusão torna-se particularmente essencial, e compreender que esta forma de trabalho pode ser para alguns indivíduos uma fonte de criatividade e motivação, é atualmente uma postura cada vez mais adotada pelas empresas, com resultados visivelmente positivos e motivadores para todos os intervenientes.

O foco em criar um ambiente de trabalho onde os seus colaboradores se sintam incluídos e valorizados é o caminho para que a cultura da empresa seja respeitada e defendida por todos. Garantir que cada colaborador se sinta representado e com voz, é uma forma inteligente e justa de assegurar um sentimento de pertença, lealdade e dedicação para com a organização e seus objetivos. 

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