Hoje em dia, muitos profissionais como designers, engenheiros ou business owners, encaram problemas bastante diferentes, em comparação com os desafios das últimas décadas. Num mundo crescentemente globalizado, as mudanças em áreas como a economia e recursos naturais fazem-se facilmente sentir, e para resolver a nova onda de problemas é necessário um novo tipo de pensamento e abordagem que passe pela inovação.

Podemos encontrar o Design Thinking nessa abordagem pois permite que pessoas, equipas e organizações, tenham uma perspetiva centrada no ser humano, e também uma abordagem científica, no sentido de resolver um problema. Deste modo, que problemas pode o Design Thinking ajudar a resolver? A Interaction Design Foundation ajuda-nos com esta questão: é adequado para lidar com uma ampla gama de desafios e é a melhor solução para trazer inovação, dentro dos seguintes contextos:

  • Redefinição de valor
  • Inovação centrada no ser humano
  • Qualidade de vida
  • Problemas que afetam diversos grupos de pessoas
  • Se envolve múltiplos sistemas
  • Mudança de mercados e comportamentos
  • Lidar com mudanças sociais ou de mercado rápidas
  • Questões relacionadas com a cultura corporativa ou nova tecnologia
  • Reinventar modelos de negócios
  • Desafios da sociedade complexos e não resolvidos
  • Cenários que envolvam equipas multidisciplinares
  • Iniciativas empreendedoras
  • Avanços educacionais / médicos
  • Se é necessária inspiração
  • Problemas que os dados não podem resolver

Uma abordagem holística aos desafios

O Design Thinking é mais adequado para resolver problemas onde múltiplas esferas colidem, na interseção entre negócios e sociedade, lógica e emoção, racionalismo e criatividade, necessidades humanas e procura económica, sistemas e indivíduos. Pode, assim, resolver problemas simples e que tenham soluções típicas e conhecidas, procurando um meio inovador de resolver o problema.

Não é apenas um processo ou conjunto de etapas

No entanto, o Design Thinking não deve ser entendido apenas como um processo ou método para resolver um conjunto de problemas. É também uma mentalidade que pode ser aplicada em quase todos os cenários em que a inovação ou o pensamento são diferentes. Pode, igualmente, ser combinado com outras metodologias, estratégias de negócios, modelos de inovação social e práticas de gestão, mudando de acordo com o contexto e utilizando ferramentas e técnicas de outras disciplinas.

É sobre inovação centrada no ser humano

Design Thinking funciona melhor em situações onde é preciso dar sentido humano às coisas, abordando os desafios de forma a que melhor atendam às necessidades humanas, independentemente da escala do desafio. Uma abordagem conformista, controlada, técnica ou linear não é capaz de lidar com as necessidades complexas e sensíveis da sociedade moderna. Começa com uma intenção, um desejo, uma necessidade ou anseio por uma circunstância ou estado melhor. O Design Thinking dá-nos as ferramentas para explorar O que poderia ser.

Lida com as perturbações na sociedade

Desde a época da Revolução Industrial, os analistas têm elaborado estratégias para simplificar todos os negócios, produção e processo económico, com o objetivo de extrair o máximo benefício de uma menor quantidade de tempo e recursos. Embora possa ter tido algum grau de sucesso ao nível de produtividade e eficiência, a receita para essa inovação tem sido um enigma.

E é aqui que o Design Thinking entra em cena, com uma nova abordagem centrada no ser humano, que muda radicalmente a forma como exploramos os problemas e encontramos soluções para os mesmos, ajudando-nos a romper com os velhos moldes e proporcionando um novo olhar para o mundo ao nosso redor.

Concentra-se em seres humanos, não em utilizadores

A fim de permanecerem relevantes, empresas e organizações lutam pela atenção do público ao mais alto nível, numa altura em que a sobrecarga de informação atinge o seu pico. Muitos consumidores selecionam as poucas opções que falam diretamente sobre as suas necessidades e experiências humanas.

Tal facto levou à proliferação, nos últimos anos, das abordagens de Human-Centred Design e Design Thinking, abordagens para negócios e inovação social que evidenciam as necessidades humanas e a experiência como principais fatores motivadores. Assim, devem ser encontradas soluções inovadoras que consigam acompanhar as grandes problemáticas que afetam os Recursos Humanos, Energia, Sustentabilidade, Educação, Instabilidade Política, e todo um conjunto de outros desafios que já existem, cujas práticas e processos de gestão não conseguem separar.

O Design Thinking oferece assim um meio para lidar com toda essa mudança de uma maneira mais centrada no ser humano. Para abraçar o Design Thinking e a Inovação, precisamos de garantir que são criadas as mentalidades certas, selecionada a equipa apropriada e estabelecidos ambientes que estimulem a inovação. Estes são três dos aspetos essenciais da promoção da inovação bem-sucedida dentro das empresas, organizações e sociedade em geral.

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A necessidade de construir uma boa presença online já está relativamente bem difundida entre os mais diversos nichos do mercado. Entretanto, muitas empresas ainda têm dúvidas e dificuldades quando se trata da medição de resultados online.

Nesse contexto, saber configurar o Google Analytics no site e no blog pode oferecer uma grande vantagem competitiva ao teu negócio. A internet disponibiliza uma infinidade de dados, mas é preciso ser capaz de transformá-los em informações úteis à tua empresa.

Pensando nisso, preparámos este “passo a passo” com as principais informações sobre essa ferramenta do Google e como tirar o melhor proveito dela.

Qual a importância do Google Analytics na medição de resultados?

O Analytics é mais uma das diversas ferramentas gratuitas disponibilizadas pelo Google. Através da implementação de um código JavaScript e da utilização de cookies, o proprietário de um site pode ter acesso a informações sobre o comportamento do utilizador em todas as suas páginas.

Depois da configuração desses códigos, o Google Analytics fornece relatórios padrão e personalizados que podem ser úteis na otimização de campanhas.

Entre outras métricas, é possível observar:
– visitantes antigos;
– desempenho de tráfego;
– origem de tráfego;
– volume de conversões;
– qualidade dos CTAs;
– tempo no site;
– taxa de conversão;
– bounce rate (taxa de rejeição);
– dados demográficos dos visitantes.

Como configurar o Google Analytics?

O primeiro passo para acompanhar os resultados do teu negócio é saber configurar o Google Analytics. Somente com a configuração certa é possível ter acesso a uma infinidade de insights que podem fazer a diferença no teu negócio. Sabe quais são as etapas mais importantes.

Cria um utilizador

Obviamente, é necessário ter uma conta do Google para aceder ao Analytics. Pode ser a mesma que utilizas no e-mail, mas o ideal é que seja uma conta profissional, especialmente se mais do que uma pessoa tiver acesso aos relatórios. De qualquer forma, também é possível atribuir diferentes níveis de acesso ao Analytics, a diferentes utilizadores.

Instala o tracking code em todas as páginas

Depois de configurares a conta, recebes um tracking code, no formato UA-000000-2 assim como um código HTML. Essa sequência deve ser inserida em todas as páginas do teu domínio. Alguns sites permitem que ele seja incluído nas configurações e replicado automaticamente.

Os site de e-commerce têm um rastreador exclusivo para acompanhar as conversões. Para que ele funcione adequadamente, é preciso escolher a opção “Ativar comércio eletrónico” na aba “Configurações de comércio eletrónico”.

Para isso, precisas de ter acesso de administrador para editar o código via WordPress ou outro sistema que utilizes. Caso contrário, é necessário entrar em contacto com o teu programador ou equipa de IT.

Tem metas bem definidas

É importante ter em mente quais os objetivos do teu negócio e do teu site, uma vez que o Google Analytics permite a configuração de metas personalizadas. Elas podem ter quatro características distintas:

– destino: a meta principal é o acesso a um URL específico e pode estar associado a um funil de conversão;

– duração: observa-se a permanência numa página;

– página por sessão: é avaliada a quantidade de diferentes conteúdos consumidos num único acesso;

– evento: o administrador pode selecionar uma ação específica, como cliques num CTA ou reprodução de um vídeo.

Entre 12 e 24 horas depois da ativação da conta, é possível ter acesso aos dados de utilização do teu site. Inicialmente, o Google Analytics exibe as informações padrão, que aparecem em todas as contas e tu podes configurá-las de forma a visualizar os dados mais relevantes para o teu negócio.

Configura e compara os relatórios

É possível cruzar informações de diferentes relatórios para uma visão mais ampla dos seus resultados. Explora todas as secções que a ferramenta disponibiliza e altera os diferentes filtros e segmentações disponíveis.

No caso dos sites de e-commerce, o Analytics permite identificar quais as palavras mais procuradas no teu site. Essa funcionalidade pode ser bastante útil na idealização da produção de novos conteúdos, por exemplo.

Outros relatórios que não podem ser negligenciados na tua estratégia e que podem ser obtidos através do Google Analytics incluem:

– aquisição de tráfego: de onde vem o teu tráfego?

– performance para mobile: o que precisas melhorar no acesso via dispositivos móveis?

– conversão por meio de redes sociais: quanto é que essa ferramenta impacta as tuas vendas?

Automatiza o envio de relatórios

Por fim, ao adquirires uma maior familiaridade com o Google Analytics, também podes configurar o envio automático de alguns relatórios para otimizar o teu tempo e o da tua equipa. É possível selecionar para quais contas eles devem ser enviados, além de informar qual o formato desejado.

Por que o site e o blog precisam de ter o mesmo UA?

Uma única conta do Google Analytics é capaz de analisar diferentes URL’s. Por causa disso, é possível obter informações e relatórios em separado, do teu site e do teu blog e, ainda assim, cruzar esses dados.

Utilizar o mesmo tracking code tanto para o teu site quanto para o teu blog é fundamental para obter os melhores resultados possíveis na tua estratégia online. Afinal, o comportamento do utilizador vai ser semelhante e é possível ter uma visão macro do teu negócio online.

Com dados sobre o comportamento do consumidor no teu site — e/ou e-commerce — consegues identificar as melhorias de navegabilidade e de otimização para o teu check out que precisam de ser implementadas, por exemplo. Já com as informações sobre a utilização do blog, podes aprimorar as estratégias de SEO utilizadas, além de identificar novas possibilidades de conteúdo, por meio da análise das pesquisas internas.

Agora que já sabes como configurar Google Analytics e qual a importância desse processo, uma dica relevante é integrar a plataforma com outros produtos do Google, como Adwords, Adsense e Search Console. Isso permite que desfrutes não só dessa ferramenta, como de todas as outras disponibilizadas pelo Google, o que certamente garante uma melhor experiência ao teu utilizador e também aumenta tuas hipóteses de venda.

Gostaste destas dicas e sentes-te pronto para monitorizar os diversos resultados do teu site? Ótimo! Aproveita e conhece também as principais estratégias para aumentar as tuas vendas!

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