No dia 20 de abril, numa parceria da Pointfull e EDIT., recebemos no auditório do EDIT.WORK uma sessão de esclarecimento em torno do Regulamento Geral de Proteção de Dados, com aplicação obrigatória a 25 de maio.

Esta iniciativa da Pointfull organizada por Luís Soldado (CEO) e  Sílvia Borralho (Marketing Manager), veio esclarecer as muitas dúvidas e questões em torno deste tema.

Luís Soldado foi o speaker desta talk e explicou  o que é o RGPD, a quem se aplica, o que muda e o que fazer após o 25 de maio, data em que entrará em vigor esta legislação.

Este regulamento que abrange todos os países da União Europeia vem revogar a atual Diretiva Comunitária 95/46/CE aprovada antes dos avanços tecnológicos, que a tornaram desajustada face ao que é a Internet nos dias de hoje.

Ao longo da talk foram enumeradas as medidas a implementar antes do dia 25 de maio e apresentada esta nova era do Marketing que tem em consideração  as regras relativas à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação dos mesmos.

Aos presentes foi dada ainda a possibilidade de intervenção e de esclarecimento de dúvidas. “E não, o mundo não acaba após 25 de maio”.

Os espaços de cowork são uma ótima ferramenta de produtividade e de equilíbrio no quotidiano de trabalho de qualquer entrepreneur ou freelancer. Trabalhar com pessoas que partilham a mesma mentalidade é uma fonte de inovação que resulta de uma dinâmica de interação.

Num estudo realizado pela Officevibe e pela Wix no âmbito de um seminário online, e partilhado pelo The Huffington Post, discutiu-se o estado atual do coworking, assim como tendências que irão ditar o seu futuro. Abaixo listamos os 11 dados mais relevantes retirados deste inquérito:

1- Crescimento do número de freelancers.

Estima-se que até 2020 cerca de 40% da população ativa trabalhe de forma independente.

Cada vez mais pessoas escolhem um estilo de vida flexível e essa tendência deve ser tida em consideração pelas empresas com funcionários a trabalhar remotamente. Proporcionar-lhes um espaço de cowork poderá ser um investimento na sua produtividade.

2- Trabalhar num espaço de cowork faz-nos sentir mais saudáveis.

70% dos inquiridos afirmam sentir-se mais saudáveis num espaço de cowork do que num escritório tradicional.

O stress associado aos escritórios assim como a promoção do bem estar levada a cabo pelos espaços de cowork são apontados como principal fundamento.
Quando estamos saudáveis somos naturalmente mais produtivos, é um duplo ganho.

3- Coworkers completam tarefas de forma mais eficiente.

Segundo este estudo 64% dos coworkers completam as tarefas a tempo.

Este dado estatístico é surpreendente e revela muito acerca dos espaços de cowork: as empresas devem retirar proveito desta realidade proporcionado estes espaços de trabalho aos seus funcionários independentes, evitando que os mesmos o façam a partir de cafés ou de casa.

4- Coworkers têm maior concentração.

68% das pessoas afirmam concentrar-se melhor neste ambiente.

A energia destes espaços é alimentada por um propósito comum e sério: trabalhar. Na realidade funciona um pouco como fazer desporto. Esforçamo-nos sempre mais quando estamos rodeados de pessoas que nos incentivam.

5- As pessoas estão satisfeitas com o seu espaço de cowork.

92% dos inquiridos estão satisfeitos com o seu local de trabalho. Esta estatística é um motivo de orgulho para quem gere um espaço de cowork e tenta criar um senso de comunidade e networking.

6- Coworking gera  melhores interações.

O estudo revela que 91% mantém melhores interações fora do trabalho.

A dinâmica encontrada num ambiente de cowork em que as pessoas são incentivadas a comunicar e interagir facilita a conexão e o início de uma conversa também em ambientes exteriores.

7- Coworking deixa as pessoas mais tranquilas.

Esta é possivelmente uma das mais importantes estatísticas retiradas deste estudo. O equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho é essencial e responsável pela satisfação  e bem estar fundamentais à produtividade em todos os campos da nossa vida.

8- A maioria da comunidade de cowork é composta por jovens.

Apesar de este dado não significar que não existam pessoas acima dos 40 a trabalhar nesta dinâmica, a realidade é que 78% têm idade inferior a 40 anos.

Independentemente da idade, os fatores produtividade, saúde e equilíbrio são uma ambição comum a qualquer geração e nenhuma tem que ficar de fora.

9- Coworking faz de nós pessoas mais confiantes.

Este é possivelmente um efeito placebo resultante da atmosfera destes espaços. Ao estarmos rodeados por pessoas que estão ali para trabalhar, somos automaticamente motivados.

O acesso a eventos dá-nos a conhecer a realidade de uma rede de suporte que nos traz confiança.

10- Trabalhar neste ambiente traz benefícios financeiros.

50% das pessoas entrevistadas revela retirar maior lucro trabalhando em cowork.

Esta é uma questão interessante que vem corroborar outros pontos referidos acima e que deverá ser levada em consideração por todos os freelancers.

11- Freelancers gostam de trabalhar em horários livres.

Apenas 30% dos inquiridos preferem trabalhar num horário dito normal.

As pessoas necessitam de autonomia e flexibilidade por forma a retirarem partido dos momentos em que se sentem mais produtivas.

Devem assim os espaços de cowork atender a esta procura, oferecendo horários de trabalho alargados.

Estes são alguns dos principais motivos que levam cada vez mais entrepreneurs e freelancers a procurar espaços de cowork para trabalhar.

Fonte

Afinal, como recolhem e o que fazem com os nossos dados?

A tecnologia evolui a cada dia que passa, e os avanços são avassaladores, alguns deles seriam impensáveis, há algum tempo atrás. É neste contexto de atualização que surge o documentário Do You Trust This Computer? Recomendado por Elon Musk, o famoso CEO de empresas como a SpaceX e a Tesla Motors, que também dá o seu contributo enquanto empreendedor e conhecedor da área. Deixamos aqui alguns dos principais insights deste documentário, que nos deixa efetivamente na dúvida se estaremos ou não a ir longe demais na partilha de dados e informação.

O documentário começa por nos transmitir a questão da sociedade não estar a evoluir à mesma velocidade da tecnologia e, consequentemente deixar desprotegidos os cidadãos. Neste seguimento, afirmam existir uma “networked intelligence” que nos observa e sabe tudo sobre cada um de nós, e como tenta mudar-nos e moldar a nossa perceção e experiência.

Neste documentário são abordados tópicos como a questão da recolha de dados, de uma imensidão de dados, com base nos perfis de cada um de nós nas redes sociais, nas pesquisas efetuadas no Google, ou seja, com base na pegada digital de cada um. Com esta imensidão de dados e na sua modelação chegamos à Inteligência Artificial, através do treino de redes neuronais que dão repostas a questões e problemas concretos.

Com a imensidão de dados disponíveis atualmente, entramos assim na dimensão de Deep Learning, uma das mais recentes áreas de investigação de Machine Learning, onde o objetivo é tornar as máquinas efetivamente inteligentes, ou seja, que além de darem resposta a determinadas situações já tipificadas, consigam aprender a pensar e resolver problemas, capazes de compreender.

Durante o documentário, são levantadas e abordadas as questões éticas que estão diretamente ligadas à utilização da AI e até que ponto poderemos incorrer em riscos demasiado elevados.

https://www.youtube.com/watch?v=_McBS1NlHJM

Neste documentário é abordada a questão da utilização de AI, por exemplo, pelo Facebook e como a utilização dos dados dos seus utilizadores pode ser utilizada para moldar a nossa opinião e a forma como vemos o mundo e tomamos decisões sobre ele.

Apesar disto, é muitas vezes reforçado no documentário que a tecnologia não é “nem boa nem má” a utilização que fazemos dela é que determina esta caraterização. Ideias como a de que a tecnologia poderá substituir o trabalho humano gerando desemprego, ou a criação de armas de destruição maciça autónomas ao mesmo tempo que drones podem entregar medicamentos e suprimentos em estados de guerra, faz parte da análise feita à evolução da mesma, e aos caminhos/consequências a que nos poderá levar.

O futurista Ray Kurzweil declara que, na sua perspetiva, a aplicação “primária de todas estas máquinas será estender a nossa própria inteligência”, o que permitirá a melhor resolução de vários problemas.

Não existe limite daquilo que as máquinas inteligentes podem fazer pela raça humana

Em jeito de conclusão, a IA é uma realidade com a qual já vivemos, aquilo que fazemos dela e a utilização que lhe damos, será determinante para o nosso futuro.

“Nós somos escravos da tecnologia, e já não podemos voltar atrás”

A ELGIN é uma empresa inglesa que desenvolve software e fornece dados relevantes para a TomTom, Google, entre outras, e a sua equipa de engenharia está localizada no EDIT.WORK.

Para descobrirmos um pouco mais sobre o que fazem, e porque escolheram o EDIT.WORK para trabalhar , falámos com Rui Silva, CTO @ ELGIN, a primeira empresa a usufruir das nossas instalações e ofertas inerentes. Fiquem a saber quem são, o que fazem, e porque escolheram um espaço como o EDIT.WORK, aqui.

Fala-nos um pouco sobre a ELGIN.

A ELGIN é uma empresa inglesa, que não tem negócio em Portugal. Temos apenas a equipa de Engenharia em Lisboa e tem sido um sucesso este regime de “near shore”. A ELGIN desenvolve soluções de software que permitem gerir eventos nas estradas, sejam eles incidentes (acidentes, congestionamento), intervenções de manutenção (obras, fecho de estradas, etc.) ou eventos públicos (concertos, mercados, eventos desportivos).

Para além do software que permite toda a gestão de tais eventos, também expomos uma API onde disseminamos os nossos dados para clientes que tenham interesse em consumir dados dessa natureza, como é o caso da TomTom, Google, Waze, Here.com. Estas empresas usam os nossos dados nas suas soluções de navegação por satélite para poderem dar melhores rotas aos condutores, visto que podem cruzar os seus dados com os nossos e aferir que estradas estão fechadas ou condicionadas devido a eventos reportados pela nossa API. O nosso software é vendido num modelo de Software as a Service.

 

 

– Como surgiu a ideia de procurarem um espaço como o EDIT.WORK.?

Estávamos à procura de um espaço maior e foi através da Managing Director da EDIT., Joana Tomás, que ficámos a conhecer a oferta do EDIT.WORK.

– Que mais valias encontram em trabalhar num local desta natureza?
A mais valia que temos é o horário de utilização alargado, a localização com bons acessos e central e também as ofertas de formação disponíveis neste espaço.