No mês de fevereiro o EDIT.WORK dará início às Growth Sessions mensais . Pensadas para os membros da sua comunidade e não só, estas formações incluirão diversas temáticas e tentarão colmatar as necessidades de empreendedores e potenciais empreendedores. As inscrições são abertas ao exterior e poderás obter mais informações aqui.

Na entrevista abaixo, damos-te a conhecer um pouco melhor a Francisca Meneses, tutora das Growth Sessions “From Idea to Business” a realizar-se durante o mês de fevereiro, que desvenda um pouco das suas dicas para falar em público que poderás aprofundar nas suas sessões.

– Fala-nos um pouco do teu percurso académico e profissional.

 Sou licenciada em Marketing e Publicidade pelo IADE (actualmente grupo da Universidade Europeia) e comecei logo a trabalhar na área da publicidade. Assumi rapidamente a gestão de projecto, um cargo muito desafiante e que me obrigou a viajar e a ficar responsável por mercados internacionais. Com toda esta experiência, académica e profissional e depois de ter criado em 2011 o meu curriculum em formato video, recebi mais tarde o prémio/diploma, Aluna Revelação IADE.

– Como surgiu a oportunidade de te tornares empreendedora.

 Tudo começa com 5 anos, quando a minha resposta à típica pergunta da idade “o que queres ser quando fores grande“, foi, – “quero ser dona”. Os anos passaram e a D.Francisca continuava focada em negócio. Ora criava uma banca com colares de miçangas e vendia à porta de casa, ora ajudava os meus vizinhos, donos de uma Retrosaria, a vender carrinhos de linha e cuecas azuis para a passagem de ano. Mais tarde, já na faculdade, fui uma aluna adepta dos trabalhos de grupo, concursos e todo o tipo de dinâmicas que o IADE proporcionava. Foi aqui o meu grande contacto com o empreendedorismo. Fui uma das 10 alunas selecionadas para um curso intensivo na Polónia, onde alunos de 10 países se iriam juntar com o objectivo de formarem uma ideia de negócio e apresentá-la a um júri. O meu grupo foi o vencedor e aí o meu lado “empreendedor” ficou mais visível, mais presente no meu dia-a-dia.

Quando tudo parecia estar confortável, quando tudo parecia estar encaminhado e estável, decidi arriscar e criar a minha própria empresa.

 

– Que características , na tua opinião, devem fazer parte do perfil de um empreendedor.

 Empenho, resistência, curiosidade, visão, criatividade, capacidade de liderança, independência entre outros.

– Qual a importância da aposta no digital enquanto veículo de apresentação 

 A minha aposta no digital foi evidente. Em 2011 criei um CV diferente, em formato video e publiquei-o nas redes socais, depois de desenhada uma estratégia de marketing apropriada . Decidi fazê-lo para me diferenciar de uma concorrência feroz e poder-me apresentar de forma diferente ao mercado. O resultado foi absolutamente incrível e inesperado. Consegui que contrariar o habitual ciclo de contratação e foram as empresas a vir ter comigo.

– Que tom de comunicação deve utilizar para se diferenciar.

 O tom de comunicação deve ser apropriado à audiência. Primeiro temos que saber quem está do outro lado e adaptar o tom às suas expectativas por forma a que haja um sentimento de identificação e partilha de valores entre ambas as partes. A forma como nos expressamos deverá ser definida estrategicamente de acordo com os objectivos de negócio, com os clientes, valores e identidade.

 – Tens algumas dicas para falar em público

 Sim, muitas. Exige muito trabalho, muito treino. Vai desde a comunicação verbal à não verbal. Mas para mais pormenores, nada como assistirem a uma das minhas formações na EDIT.

 

O Cowork da EDIT. já abriu as suas portas em Lisboa e, como prometido, tem novidades para apresentar. Uma das características diferenciadoras do EDIT.WORK é o foco na formação, não fosse esta parte integrante da EDIT., uma escola referenciada no panorama da educação digital.

Um dos desafios de um empreendedor, que muitas vezes se aventura num projeto sem apoios financeiros ou humanos, é o facto de ficarem centrados nele próprio uma sequência interminável de responsabilidades e tarefas, com algumas das quais não estará familiarizado, mas que ficam a seu cargo.

Consciente desta realidade e utilizando os conhecimentos e ferramentas adquiridos pela sua experiência na formação digital, a EDIT. considerou que faria todo o sentido complementar a oferta deste espaço com aquilo que é o seu maior propósito: a formação e integração desta “comunidade” na realidade do mercado de trabalho. Para além da possibilidade do usufruto mensal de um workshop de 16 horas, de acordo com a oferta formativa EDIT., os membros do EDIT.WORK têm igualmente acesso a diversas Growth Sessions de variadas temáticas, que vão ao encontro da realidade do mundo digital e adaptadas às suas necessidades. Estas formações estão também disponíveis para os demais interessados, e a inscrição poderá ser efetuada diretamente aqui no site.

A primeira Growth SessionEUREKA – é composta por duas sessões e será lecionada pela tutora Francisca Meneses. É pensada para empreendedores e potenciais empreendedores interessados na criação ou aprofundamento de uma ideia de negócio. A primeira sessão, “From Idea To Business”, realizar-se-á no dia 15 de fevereiro e a inscrição poderá ser feita aqui. Na semana seguinte, dia 22 de fevereiro, terá lugar a segunda formação e as inscrições também já estão abertas, como poderás consultar aqui.

 No decorrer do mês de março os temas a abordar serão Agile e Growth Hacking, num total de 8 sessões. Para te manteres atualizado acerca deste e outros assuntos, fica atento ao site do EDIT.WORK!

Em plena Avenida dos Aliados encontramos a Pixelmatters, parceira da EDIT.. Já referida como uma das startups mais “fixes” da cidade do Porto, lidera hoje uma equipa com mais de 20 pessoas que se mobiliza em torno do seu maior objetivo, a “capacidade de deixar os clientes felizes”.

Fundada no final de 2013 por André Oliveira, CEO & Founder, a Pixelmatters surgiu como resultado do crescimento do seu trabalho de freelancer como designer de UX&UI. Focada em design e desenvolvimento de produtos digitais, esta startup, embora sediada na cidade do Porto, desenvolve o seu trabalho além fronteiras e para todo o mundo, tendo inclusivamente projetos com diversas startups americanas. Podemos consultar o seu portfólio, aqui.

Segundo o seu fundador, uma das principais e diferenciadora característica da Pixelmatters é o forte espírito crítico que faz dela e da sua equipa não apenas executantes mas assumindo-se eles próprios como parte do desafio. O design é a principal prioridade desta startup que coloca em todo o processo a sua máxima que dá nome ao seu próprio projeto, cada pixel “matters”.

Em entrevista levada a cabo pelo ScaleUp Porto, André Oliveira fala das dificuldades e desafios em criar uma empresa sem apoios financeiros ou parcerias, e da importância da procura e retenção de talento que considera uma prioridade. Nem tudo é fácil e aquilo que chama de “dores de crescimento” são resultado do trabalho muito intenso e da necessidade de adaptação da sua equipa a reestruturações que este crescimento implica.

Três anos depois, com uma equipa que passou de dois elementos para aproximadamente 25 e com uma merecida mudança de instalações e  reestruturação de espaço , a Pixelmatters orgulha-se hoje em afirmar que a taxa de retorno dos seus clientes é superior a 95% e que é esta capacidade de satisfazer aqueles a quem se dedica que considera o seu maior prémio.

Fonte

 

Hoje em dia, o conteúdo visual faz inevitavelmente parte das publicações em Social Media e tem um poder crucial, no sentido de as diferenciar no meio de tantas outras que competem pela atenção dos utilizadores no news feed.

Assim, o conteúdo visual é um importante complemento ao texto nos posts, que permite transmitir a informação de um modo mais claro e eficaz. Para ajudar neste campo, damos a conhecer cinco ferramentas de design digital gratuitas e de fácil utilização, para explorar e aplicar os produtos finais – imagens – nas publicações em social media.

Canva

Esta plataforma oferece um conjunto de possibilidades, desde a criação de infografias, headers, colagens de fotos a fotos com frases. Para tal, coloca à disposição uma extensa coleção de imagens, cores e fontes, e ainda permite colocar o tamanho das imagens de acordo com a rede social de destino.

The Stocks

Compila os resultados dos melhores sites de stock de fotografias gratuitas, como é o caso do Pexels e Pixabay, disponibilizando assim imagens, vídeo, áudio, ícones, fontes e cores para download. As fotografias podem ser alteradas e utilizadas para fins editoriais e comerciais.

Adobe Spark

Permite a criação de conteúdo visual ao adicionar texto a imagens, por exemplo para imagens promocionais dos posts de social media. O Adobe Spark possibilita a pesquisa de imagens gratuitas em stock, ou o upload das do utilizador, bem como de cores e fontes. Tal como o Canva, redimensiona as imagens para as redes sociais.

 

Gimp

Esta ferramenta é um editor de imagens que deve ser instalado no computador, e é indicado para alterações mais rápidas como cortar ou redimensionar imagens.

PicMonkey

É um programa de design que possibilita adicionar texto, clip art, molduras ou efeitos a imagens, e também uma edição muito rápida e simples.

Sem dúvida que o conteúdo visual torna as publicações nas redes sociais muito mais interativas e atrativas para os seguidores e, por isso, devem ser aplicados esforços nesta parte, no âmbito do social media marketing. E as cinco ferramentas que apresentámos, tão simples, podem ajudar!

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Um dos maiores desafios de quem cria uma marca é perceber como a posicionar no mercado, tornando-a de alguma forma única e de referência. Encontrar o seu lugar e simultaneamente o seu cunho pessoal, não esquecendo também a vertente económica, não é tarefa fácil.

Aqui ficam algumas dicas para que, não perdendo a essência, a tua marca pessoal se torne um caso de sucesso:

Propósito

Assumir um propósito e entender o que queremos que a nossa marca signifique para os outros e para nós, assim como os benefícios e valor que acrescenta, tornará as horas de trabalho nela empregue um prazer e não um sacrifício.
Quando existe um sentido, tudo se torna mais simples!

Ter consciência do seu valor

Entender o valor do nosso trabalho e conseguir transmiti-lo ao público é já por si o caminho para a valorização.
O marketing deve ser exercido em função daquilo que fará o utilizador escolher-nos em detrimento das demais ofertas.

Concorrência

Olhar para a concorrência e para a forma como a mesma se movimenta, será a melhor forma de a encarar.
Avaliarmo-nos e focarmo-nos no progresso interior em busca do melhoramento contínuo, torna-se uma poderosa ferramenta de visibilidade. Mais importante do que observar a concorrência é centrarmo-nos em nós.

Autenticidade

Ser autêntico, quer com as nossas qualidades quer com as nossas fragilidades, tornará mais fácil saber lidar com falhas e superá-las.
A autenticidade gera identificação perante os outros e não devemos esquecer-nos que a diferença nos torna únicos.

Networking

Se o networking é cada vez mais um veículo de progresso, saber fazê-lo é uma arte.
Devemos procurar interagir com quem é importante na nossa jornada de aprendizagem expondo e justificando a nossa intenção. Ao enviar um convite  nas redes sociais, raramente alguém se apresenta. Façamo-lo nós!
Participar de eventos pertinentes é também cuidar da boa imagem da nossa marca.

Conteúdo

Produzir o próprio conteúdo é o coração da nossa marca. Torná-la genuína é o rasto que deixamos por onde passamos. Escrever sobre experiências, partilhando erros e acertos gera interesse e torna-nos úteis.
Se gostas de fotografar, mostra a tua visão sobre o tema. Se tens talento para o vídeo, partilha-o.
Ocupa espaço e mostra quem és e o que tens de melhor para oferecer
Acreditarmos em nós, é fazer com que os outros acreditem!

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Desde a abertura do nosso workspace que nos temos deparado com algumas questões, sendo curioso que algumas delas se repetem. De entre as várias leituras, encontrámos um artigo que apresenta algumas das respostas com que também nos deparamos, e que vão ao encontro daquilo que é a nossa experiência e perspetiva relativamente ao tema. Assim, aqui ficam algumas delas.

1. Como é encarada a questão, nomeadamente pelos outros, de não se trabalhar num escritório, ou num lugar fixo?

Muitas vezes causa alguma estranheza, principalmente a pessoas pouco familiarizadas com o conceito: uma pessoa poder trabalhar a partir de um espaço que não seja o escritório ou sede da empresa. O conceito/formato do escritório tradicional está a mudar e a possibilidade de se escolher o local a partir de onde se trabalha está cada vez mais presente.

2. Então, a pessoa que trabalha ao teu lado pode não ser teu colega?

É uma realidade, uma vez que os espaços de cowork são compostos, normalmente, por freelancers ou pequenas empresas. Neste sentido, a resposta é sim, a pessoa do lado pode não pertencer à mesma empresa, mas não deixa por isso de ser um “companheiro de trabalho”, ou seja, um co-worker.

3. Será estranho trabalhar junto a pessoas de diferentes áreas e/ou empresas?

Esta interdisciplinaridade é mesmo considerada uma das mais valias dos coworks. As sinergias que se criam entre as diferentes áreas de conhecimento, a criatividade, insights e inspirações que advêm desta multiplicidade de áreas e conhecimentos motiva a aprendizagem contínua entre todos.

4. E como é isto de gerir o próprio horário?

Cada vez mais se fala desta mesma possibilidade, de poder conciliar e desenvolver uma carreira com benefícios como é o caso da flexibilidade e gestão do próprio horário. Neste sentido, a resposta é simples: cada um pode gerir o seu horário de acordo com as necessidades e o trabalho que desenvolvem.

5. Qual a vantagem de trabalhar num cowork em relação à possibilidade de poder trabalhar a partir de casa?

Trabalhar a partir de casa pode ser, de facto, uma tentação. No entanto, com o passar do tempo pode tornar-se um pouco monótono e solitário. O leque de oportunidades que traz o facto de trabalhar num local onde são desenvolvidas diversas relações, com diferentes áreas de atuação e conhecimento, e a rede de contactos que se cria são, sem dúvida, algumas das vantagens face ao home office.

Estas são algumas das questões que são muitas vezes colocadas, relativamente aos coworks e que achamos curioso partilhar.

Tens mais perguntas? Fala connosco.

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