Atualmente as pequenas empresas representam a espinha dorsal da economia mundial e são inclusivamente um dos setores em maior expansão.

Constituir um negócio próprio pode resultar numa mudança radical na nossa vida e na nossa carreira, e deverá ser fundamentado com base em algumas perguntas para as quais deverás tentar obter respostas:

1.Porque estou a fazer isto?

 Um dos princípios base para o sucesso é acreditarmos na nossa ideia, no nosso produto.

É necessário e fundamental pressupormos que as pessoas necessitam do que temos para oferecer e inclusivamente que isso se irá refletir numa melhoria substancial das suas vidas.

A criação de perfis que representem os nossos potenciais clientes é uma tarefa com a qual devemos despender algum tempo. A especificação é importante: desde a idade, a situação financeira, o género, interesses, o que os motiva a comprar, entre outros. Todas estas variáveis são relevantes na criação de personas.

O porquê do negócio é outra análise pertinente que nos leva a entender os valores do negócio que, muitas vezes, são a força impulsionadora do mesmo.

2.Tenho um nome que representa a marca?

Este é habitualmente um dos primeiros obstáculos que surge a quem pretende criar uma marca. Também aqui existem algumas questões que te podem ajudar:

– Representa o que vendo?

– Reflete o espírito da marca?

– É único ou muito semelhante a outro já existente?

– É flexível o suficiente que permita expandir o negócio e a gama de produtos/serviços?

– É possível obter um domínio?

Esta decisão, apesar do seu carácter muito pessoal, deve ser pensada de forma a ser, por um lado, específica o suficiente para refletir o negócio e, por outro, abrangente de modo a permitir o crescimento e expansão.

3.Qual é a identidade da marca?

As marcas de sucesso têm associada uma narrativa que para além de a posicionar como única, ainda estabelece uma ligação emocional com o público.

As cores, o logotipo e o slogan devem partir dessa narrativa e é fundamental para que o público identifique visualmente a marca e os seus serviços.

Uma boa história deve contar a motivação que nos levou a criar a marca assim como o motivo pelo qual os consumidores devem confiar nela.

4.Estou a aplicar o preço certo aos meus produtos?

O cálculo do preço de custo a aplicar deverá basear-se igualmente numa série de fatores. A tendência de mercado e o valor que o nosso cliente ideal estará disposto a pagar são fatores externos a considerar.

De nossa parte devemos aferir o custo básico do nosso serviço/produto, que deverá incluir custos indiretos, e não nos devemos esquecer do tempo gasto na projeção e elaboração do projeto. Para além disto temos de estabelecer a margem de lucro pretendida.

Ao elaborarmos este plano antecipadamente podemos utilizá-lo para avaliarmos a sua viabilidade comercial. Aplicar um preço acima do praticado no mercado é possível desde que consigamos de alguma forma convencer os nossos clientes de que é justo pagar esse valor, seja pela experiência única que o mesmo proporciona ou pela superioridade da qualidade do nosso serviço.

Acreditarmos no poder da nossa marca, na diferença que a mesma trará à vida dos seus utilizadores e dedicarmo-nos a trabalhar em prol dessa qualidade, será um fator determinante no nosso trajeto enquanto empresários.

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Enquanto freelancer e por forma a atribuíres valor à tua marca pessoal deverás colocar-te algumas questões:

– recebes os trabalhos que mereces?

– fazes os trabalhos que gostas de fazer?

– consideras receber uma remuneração e reconhecimento justos?

Caso não estejas satisfeito com as respostas a estas questões, poderá ser o momento certo para reavaliares a tua marca.

Com base num artigo publicado pela Forbes, indicamos-te 4 passos a seguir por forma a acrescentares valor à tua marca:

1.Define a forma como te queres afirmar no mercado

Uma forma simples de iniciar este processo passa por percebermos de que forma queremos fidelizar os nossos clientes.

No fundo, devemos definir qual a experiência consistente que queremos fornecer aos nossos clientes. Podemos optar por nos destacarmos pela rapidez no serviço, pelo baixo custo, pela inovação ou até pela fiabilidade.

Termos uma estratégia de diferenciação é fundamental para o sucesso de qualquer marca.

2.Identifica as tuas vulnerabilidades

Colocarmo-nos no lugar do cliente tentando uma aproximação àquilo que é a sua visão, é o segundo passo.

Mantermo-nos a par das crescentes expectativas do mercado, fazendo face à concorrência cada vez mais desafiadora é uma tarefa constante e interminável.

3.Procura opiniões imparciais

Encontrar observadores com conhecimento e experiência, que nos ajudem a identificar lacunas e nos transmitam uma opinião honesta e confiável, poderá ser crucial para nos mantermos no caminho certo.

4.Tem em mente o double bottom line : experiência + performance

 O sucesso na construção de uma marca está intimamente relacionado com um desempenho consistente mas também com a experiência que o retira desta interação.

Termos noção da necessidade de nos reajustarmos e superarmos diariamente torna-se inevitável para o crescimento de uma marca num mercado em constante mudança e crescente exigência.

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Trabalhar como freelancer é um caminho inteligente para quem procura independência financeira fazendo uso do seu talento. A tendência para seguirmos os nossos sonhos, quebrando costumes e desafiando estereótipos, é uma prática cada vez mais comum.

Se te revês nestas características, deixamos-te um roteiro que irá certamente guiar-te no caminho do sucesso:

1. Criar um site

 A construção de um site com um domínio próprio é essencial para quem pretende comercializar os seus produtos e/ou serviços online.

Todas as informações que levem o cliente a inteirar-se do nosso trabalho deverão estar acessíveis na nossa página, que servirá também como veículo de interação com o mesmo.

2. Construir um portfólio

 Mostrar a qualidade e diversidade do nosso trabalho é imprescindível para ganharmos o nosso espaço e identidade no mercado.

Ainda que a nossa experiência não seja vasta, ou que a qualidade apresentada até aqui não corresponda àquilo a que aspiramos, devemos ter em consideração que a apreciação externa, na maioria dos casos, é diferente da nossa, tendencialmente exigente e crítica. Não devemos ter vergonha de mostrar as nossa aptidões.

Este portfólio deverá ser atualizado, sempre com a permissão dos clientes, que poderão até deixar testemunhos e recomendações que deverão constar do nosso site.

3. Cobrar um valor razoável

Da mesma forma que os nossos trabalhos iniciais não terão a mesma qualidade que iremos  conseguir com a prática, também os valores cobrados deverão acompanhar este raciocínio.

A construção de um bom portfólio é essencial para projetarmos o nosso trabalho e ganharmos o respeito dos clientes, o que conduzirá a uma valorização generalizada.

Não podemos nem ser gananciosos, nem subestimar o nosso trabalho. Aplicar um valor adequado é uma tarefa por vezes difícil, mas muito importante para obtermos a confiança do mercado.

4. Construir uma reputação

Registarmo-nos em diretórios de freelance é essencial para promovermos e divulgarmos o nosso perfil e canalizarmos potenciais clientes para a nossa página.

Existem diferentes plataformas, algumas especializadas em áreas específicas, como é o exemplo do EssayTigers, direcionado para quem cria conteúdos, e outras mais gerais onde todos os freelancers poderão inscrever-se, como é o caso do Upwork.

A competição é intensa e devemos por isso, caso estejamos em fase de lançamento de carreira, oferecer o nosso serviço a um valor equilibrado e razoável.

5. Ter uma forte presença nas redes sociais

As redes sociais são atualmente a fonte de maior audiência para campanhas de marketing e temos que utilizar as diferentes plataformas a nosso favor.

O investimento em anúncios pagos possibilita-nos alcançar uma maior audiência, potenciando a partilha dos nossos conteúdos e como resultado, o aumento das nossas vendas.

O marketing deverá também ser adaptado de acordo com as plataformas mais adequadas ao nosso serviço.

Se a escrita é importante na tua área, deverás dar especial atenção à forma como expões o teu conteúdo, conteúdo este que deverá ser partilhado em redes sociais como o Facebook e o Twitter,  plataformas estas  que geram um forte compromisso com os seguidores.

Se, por outro lado, o teu trabalho se relaciona com design nas suas diferentes componentes, deverás procurar plataformas visuais, como é o caso do Youtube e Instagram.

Após seguires os passos enumerados acima, terás traçado o caminho para te tornares um empreendedor de sucesso! O teu objetivo pode passar por uma opção a tempo inteiro ou por uma forma de ganhares algum dinheiro extra. Qualquer uma destas opções é válida e com a tua entrega e esforço, poderás ir mais além do que imaginaste! 🙂

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Os espaços de cowork, ao proporcionarem networking, dão-nos a oportunidade de abrirmos novas portas e perspetivas. A colaboração constante com os outros membros da comunidade torna-se uma parte da nossa rotina, fundamental para o nosso crescimento.

Trabalhar por conta própria dá-nos a liberdade para investirmos naquilo em que acreditamos sem termos a obrigação de acatar decisões da entidade patronal ou mesmo de lidarmos com a competição entre colegas para atingirmos sucesso ou uma eventual promoção. Estes espaços de cowork testemunham com frequência a emergência de líderes com iniciativa e sem medo de arriscar.

Uma das maiores dificuldades de quem trabalha neste sistema prende-se com a necessidade de foco, nem sempre fácil quando trabalhamos rodeados de pessoas com diferentes hábitos e rotinas de trabalho.

Deixamos-te aqui algumas dicas que te irão ajudar a ultrapassar esta barreira:

1. Pesquisa para encontrares o espaço que mais se adequa a ti

Escolher o espaço que vai ao encontro das nossas necessidades é fundamental. Enquanto que algumas pessoas gostam de trabalhar em silêncio outras necessitam de comunicar regularmente.

Procurar conhecer as ofertas disponíveis no mercado e comparar as suas condições facilita a tomada de decisão acertada. Alguns fatores deverão ser considerados nesta escolha:

Localização: escolher um local central, dá-nos a possibilidade de aproveitarmos uma pequena pausa para darmos um passeio num jardim ou noutro local de nosso interesse.

– Networking: espaços que oferecem uma diversidade de pessoas, aumentam a possibilidade de te relacionares com quem poderá vir a ser um incentivo à tua produtividade.

– Regalias: procura um espaço de cowork que sirva as tuas necessidades pessoais, sejam elas uma boa conexão à internet, formação ou até café e chá incluídos.

2. Sê madrugador

Habitua-te a chegar cedo e ocupa o teu lugar preferido. Adiantarmos trabalho torna-se mais fácil num ambiente tranquilo. Sê produtivo e eficiente nas tuas tarefas e aproveita para fazeres uma pausa nas horas de maior movimento.

Escolhe o momento certo para te manteres focado!

3. Leva auscultadores

Para evitares que o barulho seja uma fonte de distração, leva a tua playlist favorita e, quando necessário, abstrai-te do que te rodeia. Se a música não te ajuda neste processo de concentração, utilizar auscultadores à prova de som é uma alternativa.

4. Planeia as tuas pausas

Delinearmos as nossas pausas tem como resultado um trabalho mais eficaz. Após cada 50 minutos de trabalho efetivo é importante fazermos pequenas paragens. Deixamos-te algumas ideias que poderá considerar:

– cumpre o esquema delineado ainda que consideres não necessitar de uma pausa. O teu cérebro agradece.

– mantém-te longe de telefonemas relacionados com trabalho e evita as redes sociais. Aproveita para uma breve leitura, medita ou simplesmente descansa.

– alonga as tuas costas e mantém a tua postura equilibrada.

– socializa com as pessoas ao teu redor.

5. Faz um plano diário

Planearmos o nosso dia de trabalho irá ajudar-nos não só a cumprir tarefas prioritárias mas também a termos noção da progressão do nosso trabalho. Algumas dicas que poderás utilizar:

– pensa nos teus objetivos e porque queres alcançá-los.

– escreve as tarefas diárias que te levarão ao objetivo final.

– pergunta-te o porquê de estares a executar essa tarefa. Se não encontrares resposta, elimina-a do teu calendário.

– prioriza as tuas tarefas e compreende qual a que deve ser concluída primeiro.

– cumpre as pausas estipuladas.

– compensa-te quando cumprires todas as tarefas ao final do dia!

6. Regista o teu progresso

Quantificarmos o nosso trabalho é essencial para percebermos em que posição estamos. Fazê-lo diáriamente ou pelo menos uma vez por semana será o ideal.

Se não estiveres satisfeito com o resultado muda algo, seja a tática, a abordagem ou o método de trabalho.

Conclusão:

  • Mantermo-nos focados no local de trabalho vai depender de inúmeros fatores, das nossas escolhas e do nosso compromisso para com o estabelecido.
  • A escolha do local mais adequado às nossas características, o horário de trabalho, as pausas efetuadas e o registo do nosso progresso vão ajudar-te a ser mais produtivo.

Fonte – https://workfrom.co/magazine/story/stay-focused-working-coworking-space