Nas entrevistas de emprego somos confrontados com perguntas inesperadas, algumas delas, no mínimo, surpreendentes. Seja qual for a pergunta, não podes ceder e tens de responder convictamente e de forma inteligente. Contudo, há uma boa notícia: mais de metade das perguntas são iguais de entrevista para entrevista. Podes treinar o teu discurso e a forma como enalteces umas experiências em vez de outras. Algumas das perguntas da praxe são acerca de ti.

Depois de haver uma introdução por parte do recrutador, o foco passará para ti e vais ter de dar resposta a algo como “fala-me sobre ti” ou “conta-me o teu percurso até hoje”. É das respostas que se espera que sejam mais longas, onde tens a oportunidade de te dar a conhecer e onde o recrutador vai estar a observa-te com atenção, a ti, ao teu discurso e à tua linguagem corporal.

Aqui estão 3 dicas, que combinadas, te vão ajudar a estar preparado para conquistar o recrutador. 🙂

1. A resposta tem de ser consciente

A questão pode ser tão aberta, que nem se sabe bem por onde começar a responde-la. Tu podes optar por contar como tudo começou (não sejas extremista e não fales do início do Universo) abordando o dia do teu nascimento, os teus tempos na universidade ou a tua primeira experiência profissional.

Seja qual for a tua escolha, nenhuma delas está correta, porque não existe uma resposta correta.

A chave para responder a essa pergunta é determinar que conteúdo acharão mais valioso e transmiti-lo de maneira convincente. As necessidades da vaga e as palavras do recrutador vão ajudar-te a direcionar a tua resposta.

2. Não te esqueças do mais importante.

Como parte da preparação da entrevista, tu precisas saber quais são os teus pontos fortes, e isso significa ter exemplos concretos de como os usaste em tempos de pressão, as tuas maiores conquistas, os projetos mais desafiantes, entre outros.

Em relação às tuas soft skills e características pessoais, podes pedir feedback aos colegas de trabalho. Os dados indicam que a maioria das pessoas não conhece as suas próprias deficiências ou pontos fortes, tão bem como os outros que as conhecem e as observam. Esta, também, é uma oportunidade para melhores algumas delas.

3. A personalidade que fazes transparecer

Se tu fores contratado, estás prestes a passar um sem fim de horas com aquela pessoa e outros colegas na empresa. É por isso que que a personalidade que mostras é tão importante. Ninguém quer ter a seu lado uma pessoa antipática, que não se mostra disponível para cooperar e com ideias com que não encaixam com as da equipa. É importante que mostres o teu lado mais humano e disponível para os outros, claro sem nunca ir contras os teus princípios. Mesmo que o dia não esteja a ser bom, no momento da entrevista começa um novo capitulo e transmite um bom mood com energias positivas.

Com um pouco de preparação, responde corretamente à pergunta e alcança a oportunidade que desejas!

Fonte.

A ideia de iniciar um negócio é muitas vezes diluída pela necessidade de construirmos um plano de negócios e toda a preparação e trabalho que este implica.

Num artigo partilhado pela Forbes, ficamos a conhecer em que circunstâncias utilizar o Business Model Canvas poderá constituir uma alternativa vantajosa.

O que é o Business Model Canvas ?

O Canvas pode ser entendido como uma ferramenta prática de rápida implementação e que permite ter uma visão gráfica geral de todos os aspetos fundamentais para o início de qualquer negócio.

Este modelo de negócio poderá ser aplicado também quando queremos inovar um modelo de negócio já existente ou lançar um novo produto.

Quando deve ser utilizado?

Nas linhas abaixo são dados alguns exemplos de circunstâncias em que a utilização do modelo Canvas poderá ser uma vantagem em relação a um plano de negócios tradicional:

  • Quando surge uma oportunidade de negócio imediata, em que o tempo despendido na estruturação de um negócio tradicional o deitará a perder (por exemplo, um espaço comercial no local ideal). A utilização deste modelo vai resultar num ganho de tempo que poderá ser crucial;
  • É sabido que o mundo está cada vez mais competitivo e outras startups poderão já ter pensado numa ideia semelhante à nossa, no que se refere por exemplo a algum novo software ou aplicação. A rapidez de execução é uma vez mais essencial;
  • Quando não necessitamos de financiamento. O recurso a créditos bancários implicará um plano de negócios tradicional.

O que inclui o modelo Canvas?

Este modelo de negócio Canvas para startups foi desenvolvido com o intuito de nos permitir ver todos os aspetos fundamentais de um modelo de negócios num mapa visual constituído por 9 blocos:

  • Parceiros: identificar parceiros, compradores e fornecedores. São a rede de fornecedores e parceiros que nos permitem manter o nosso negócio.
  • Principais atividades: aqui definimos quais as atividades-chave a executar para criarmos uma proposta de valor que garanta a otimização da receita.
  • Principais recursos: que recursos, sejam eles físicos, humanos ou financeiros, são essenciais para o bom funcionamento deste modelo, criando valor para os clientes.
  • Proposta de valor: este ponto vai definir porque é que os nossos clientes escolhem o nosso produto ou serviço devendo ser diferenciadora, atendendo às necessidades do cliente.
  • Segmentos de clientes: a identificação de personas é essencial para definir para que público vamos trabalhar.
  • Relacionamento com o cliente: devemos apurar que relação estabelecer com cada segmento de clientes, podendo esta ser mais pessoal ou automatizada.
  • Canais: aqui definem-se os métodos e canais de distribuição utilizados para fazer chegar o nosso produto ou serviço ao cliente. Serão os nossos pontos de contacto com o cliente, seja por intermédio da nossa comunicação ou distribuição.
  • Estrutura de custos: esta estrutura deve considerar todos os custos fixos e variáveis necessários para o arranque e manutenção do negócio.
  • Fluxos de receita: definir onde a empresa irá obter rendimento e se existem fluxos de receita alternativos.

 

A utilização deste modelo não deve ser pretexto para descurarmos detalhes essenciais para o planeamento de qualquer negócio e pode também ser utilizado como um arranque inicial, dando lugar a um plano futuro mais estruturado e detalhado.

 Fonte

 

Os canais de venda online atuais são cada vez mais abundantes e dão uma oportunidade única aos empreendedores de multiplicação de receitas. Plataformas como o eBay ou a Amazon permitiram a ampliação de vendas das empresas e em muitos casos foram os responsáveis pelo seu crescimento. Mas face a este panorama, e por forma a retiramos partido do mesmo, as empresas ganharam consciência da oportunidade única de tornar o seu próprio site no seu principal canal de venda online.

Num artigo publicado pela Forbes, e com base em estudos relacionados e relatos de empreendedores, cuja principal receita  provém das vendas diretas no seu site , foram partilhadas algumas dicas que te ajudarão a compreender como podes otimizar o teu próprio site nesse sentido. 🙂

1. Otimiza o SEO do teu site

Uma das regras principais para que a nossa marca seja detetável e acessível aos utilizadores interessados será investir em SEO, seja ele orgânico ou pago.

Uma pesquisa detalhada de palavras-chave é essencial para decidirmos como aplicar o orçamento corretamente, garantindo que apostamos nos termos que os utilizadores pesquisam na sua busca por produtos ou serviços relacionados.

2. Aposta em Influencer Marketing

Uma vez confirmado o sucesso de anúncios em redes sociais como o Facebook, Instagram e YouTube os empreendedores procuraram novas fontes de proliferação de vendas e foi na utilização dos chamados Influencers que encontraram os melhores resultados.

Uma das recomendações encontradas diz respeito às vantagens na utilização de micro-influenciadores em detrimento daqueles que apresentam um maior número de seguidores. Estes, para além de serem substancialmente mais económicos, detêm um público com um envolvimento muito superior, respeitando as suas recomendações e tornando as suas campanhas mais eficientes, proporcionando um maior retorno ao investimento aplicado.

3. Utiliza pop-ups

Aqui a palavra principal é o equilíbrio. Os pop-ups quando utilizados de forma desadequada poderão facilmente ser considerados inoportunos e levarem a uma perda de seguidores descontentes. Mas a sua correta utilização poderá resultar num aumento de vendas imediato, basta que os tornemos úteis ao invés de intrusivos. Um exemplo poderá ser a sua utilização para oferta de descontos especiais, tornando-os agradáveis aos olhos do utilizador.

4. Oferece mais opções de pagamento

O receio de pagamentos online tem vindo a ser diluído pelo aparecimento de formas de pagamento virtual, que oferecem uma maior segurança ao utilizador que não necessita de expor os seus dados bancários. O Paypal ou o Google Pay são bons exemplos de métodos que poderemos utilizar e acrescentar às tradicionais formas de pagamento.

5. Permite que os utilizadores tenham acesso à opinião do público

Grandes empresas como a Amazon atribuem uma parte substancial do seu sucesso à confiança depositada pelos consumidores e acaba por ser o seu feedback que origina a confiança dos outros.

Estudos realizados, mostram que aproximadamente 93% dos consumidores afirma ter em consideração as análises registadas online antes de efetuar a sua compra. Uma boa classificação de um consumidor real é um dos maiores incentivos a potenciais vendas.

 

Alcançar o objetivo proposto acima leva o seu tempo, os seus gastos e muito possivelmente implica uma reorganização de toda uma estratégia de marketing , mas pode conduzir a um aumento de receitas substancial. Aproveita as dicas partilhadas e toma a decisão. 🙂

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A tecnologia, a robótica e a inteligência artificial fazem parte do nosso dia e a dia e são indissociáveis da palavra futuro e de qualquer temática a ele associada.

Mas esta mudança e este avanço não nos podem deixar esquecer de uma parte que nos é inerente e fundamental, o nosso lado humano e social.

Com todos os avanços tecnológicos torna-se urgente encontrarmos um equilíbrio que preserve a identidade do indivíduo, das suas capacidades e fragilidades e isso também é aplicável no mercado de trabalho e nas próprias instituições.

Na realidade, há uma crescente preocupação generalizada das pessoas, das empresas e dos próprios governos em fazer face a esta realidade, ambicionando mais do que o proveito financeiro com a consciência de que o mesmo depende exclusivamente de nós, seres humanos.

É neste panorama que as chamadas empresas sociais ganham terreno, focando-se na correlação entre a autossustentabilidade das empresas e a natureza humana, promovendo mudanças positivas para a sociedade em geral.

A empresa social está aqui…

 Com base no relatório Global Human Trends  2019 , conclui-se que o papel da empresa social está mais sólido do que nunca e em franco crescimento. Os líderes assumem na sua grande maioria uma crescente preocupação com os problemas inerentes à vertente social e humana e constatam uma relação direta entre esta temática e o bom desempenho financeiro das suas empresas.

 … mas está em mudança

 Tendo em mente este futuro do mercado de trabalho, as empresas sociais emergentes concentram e orientam as suas iniciativas para esse propósito e deparam-se com as dificuldades em conciliar o crescente caos tecnológico, social, económico e político, com foco no trabalhador. É aqui que surge o maior desafio para as organizações, que se deparam com a urgência de repensar e reinventar todos os processos, metodologias e por vezes até a própria identidade.

A experiência social e humana passa a ser uma exigência dos colaboradores e uma prioridade das instituições. Procurar melhorar a experiência dos funcionários, proporcionando um equilíbrio otimizado entre a vida pessoal e profissional é um desafio das instituições, conscientes de que a produtividade destes, é proporcional à sua satisfação.

Uma política de incentivos em torno deste tão referido equilíbrio, de permitir a cada indivíduo que se exprima na sua própria individualidade retirando partido das suas potencialidades e respeitando as suas vulnerabilidades, é visto como o caminho para o sucesso de uma instituição.

A motivação de uma equipa é muito mais elevada quando se sente valorizada, estimulada por intermédio de incentivos, formação e tratamento individualizados e essa perceção de se sentir apreciada conduz a uma maior criatividade, empenho e inovação.

 

Tendo em consideração o que foi dito acima, podemos resumir que os receios gerados pelo avanço tecnológico desenfreado, nomeadamente no que se refere à possibilidade de sermos substituídos por essa mesma tecnologia, têm que ser amenizados por um trabalho acrescido dos líderes em encontrar a combinação perfeita destes dois elementos, o tecnológico e o humano.

É aqui que está a chave para que possamos retirar o maior proveito desta realidade e criarmos condições para o desenvolvimento económico e para o crescimento pessoal dos indivíduos . “Para serem empresas sociais, as organizações precisam finalmente ser humanas”.

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