Várias pesquisas concluem que a integração no local de trabalho é uma das principais motivações para um bom desempenho.

Este sentimento de pertença não depende exclusivamente do ambiente proporcionado aos colaboradores por parte da empresa: características pessoais de cada indivíduo devem ser necessariamente consideradas. Contudo, a criação de uma cultura positiva e inclusiva pode ser determinante.

Mais importante do que tentar encaixar os colaboradores na cultura da empresa, muitas vezes em detrimento da sua própria identidade pessoal, será considerar estas diferenças na construção de uma comunidade em harmonia com os princípios da empresa.

Valores como bondade, generosidade e particularmente gratidão, partilhados entre empresa e funcionários numa interação pessoal e colaboração contínuas, potenciam a criação de laços sociais.  A exclusão e tendência para estereotipar resulta na maioria das vezes do medo da diferença, e a criação destes laços numa comunidade leva a que nos sintamos familiarizados e, consequentemente, mais seguros.

Estas premissas estendem-se ao mundo digital e do trabalho remoto. Nestes ambientes, a sensação de inclusão torna-se particularmente essencial, e compreender que esta forma de trabalho pode ser para alguns indivíduos uma fonte de criatividade e motivação, é atualmente uma postura cada vez mais adotada pelas empresas, com resultados visivelmente positivos e motivadores para todos os intervenientes.

O foco em criar um ambiente de trabalho onde os seus colaboradores se sintam incluídos e valorizados é o caminho para que a cultura da empresa seja respeitada e defendida por todos. Garantir que cada colaborador se sinta representado e com voz, é uma forma inteligente e justa de assegurar um sentimento de pertença, lealdade e dedicação para com a organização e seus objetivos. 

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