Coworking. Nómadas digitais. Freelancers. Trabalho remoto. Estas palavras têm estado na ordem do dia e fazem parte das tendências do mundo do trabalho atualmente. Muito devido ao crescimento da tecnologia e aos próprios millenials, têm-se verificado nos últimos tempos as maiores mudanças neste campo, como o aparecimento dos workplaces.

Foi neste contexto que surgiu o “What Works? Exploring the workplaces of tomorrow – A lab by Coworkies”. Este é o título do estudo desenvolvido pelo SPACE10, Startup Everywhere e Coworkies, e que visou perceber como serão os workplaces de “amanhã”, levando os participantes numa verdadeira “viagem de cowork e deixando-os construir os workspaces do futuro”.

Assim, foi criado um grupo de 20 pessoas, composto por profissionais e estudantes com diferentes backgrounds e skills, que se dirigiram ao SPACE10, um workspace de três andares situado em Copenhaga, na Dinamarca.

Na prática, e numa primeira fase, para os participantes ficarem a conhecer melhor os moldes do coworking, ouviram responsáveis de três workspaces dinamarqueses: o Republikken, o DTU Skylab e o Prototype. Estes partilharam as características e o dia a dia dos respetivos workspaces que gerem. Na segunda parte, os participantes realizaram um brainstorm para conseguir imaginar os melhores cenários possíveis, considerando várias restrições. O resultado foram várias soluções inovadoras para o coworking.

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– O primeiro grupo idealizou uma torre de ondas de rádio, localizada em Reykjavik, Islândia, que permitiria às pessoas conectarem-se para começarem a trabalhar em conjunto, a partir de qualquer lugar do mundo. A torre iria hospedar grandes servidores que forneciam uma conexão confiável aos colegas de trabalho, enquanto usavam a energia térmica.

– Com inspiração nas formigas, o segundo grupo idealizou a construção de um espaço subterrâneo na forma de um triângulo invertido: o local de trabalho seria também um espaço de convívio, com jardins e tudo o que as pessoas precisassem para um equilíbrio perfeito entre o trabalho e a vida pessoal.

– Por fim, o terceiro grupo pensou numa rede de minibus-coworking, a qual poderia ser utilizada para sair nas horas mortas do escritório. Para além destas ideias-chave, as principais tendências abordadas relacionaram-se com o próprio coworking “sair” dos espaços de cowork, passando para espaços como restaurantes ou aeroportos, por exemplo; a digitalização do coworking com plataformas, como o caso do blog Coworkies; e workspaces verticais, dedicados por exemplo apenas a mulheres ou a startups.

Estas foram assim algumas das conclusões do estudo pensado por vários profissionais interessados no tema dos workspaces, e que teve como objetivo perceber como poderão estes ser no futuro.

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